O vídeo é uma animação e tem o Pelourinho como cenário de fundo. Além de bonecos de Dilma e Lula, avatares do governador Jaques Wagner, do candidato e de sua vice, Olívia Santana, encenam uma coreografia.

A letra também faz referências aos padrinhos políticos e a programas do governo federal, como Bolsa Família e o ProUni.

“Quem é que joga no time de Lula? Pellegrino. Quem é parceiro de Wagner e Dilma? Pellegrino.”

Assista:

[There is a video that cannot be displayed in this feed. Visit the blog entry to see the video.]

Lula abraçado com Luana durante a foto com candidatos em SP (Foto:Jorge Araújo/Folhapress)

Catia Seabra, de Brasília

Dois candidatos a prefeito provocaram ciúme ao se destacar durante sessão de fotos com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: Fernando Haddad (PT-SP) e Luana Ribeiro (PR-TO).

Alto, Haddad dominou a cena assim que chegou ao hotel onde aconteceram as sessões. Foi alvo de queixas, especialmente dos baixinhos. Um dos candidatos chegou a dizer que desapareceria numa foto ao lado de Haddad.

A candidata do PR à Prefeitura de Palmas, Luana Ribeiro, diz que se valeu de “jeitinho” para se aproximar de Lula em meio a tantos concorrentes.

Lançando os cabelos para os lados e com a mão nos ombros do ex-presidente, Luana fez Lula rir ao pedir um upgrade:

“Essa foto vai me ajudar muito. Mas sabe o que me ajudaria a vencer? Um video”, disse ela.

Os dois conversaram sobre a saúde do pai de Luana, senador João Ribeiro (PR-TO), e sobre a campanha.

“Ele disse que sou otimista”, lembrou ela.

Haddad ao lado de Lula em pose para foto com candidatos (Foto:Jorge Araújo/Folhapress)

A bancada do PT na Assembleia Legislativa da Bahia encomendou uma missa na Igreja do Bonfim, em Salvador, para orar pela saúde do ex-presidente Lula, diagnosticado com um tumor na laringe no ano passado.

O que chama a atenção é a data marcada para a celebração: a próxima sexta-feira, 13 de abril, às 8h. A data, evitada por superticiosos, faz referência ao número do PT nas urnas.

O deputado estadual Yulo Oiticica, líder do partido na AL-BA, é um dos organizadores do ato religioso.

O câncer de Lula foi descoberto em 29 de outubro do ano passado. No último dia 28 de março, após cinco meses de tratamento, exames mostraram que o tumor desapareceu.

Ex-presidente Lula gravou vídeo para agradecer apoio (Foto: Reprodução)

Catia Seabra, de Brasília

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ao líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), e ao senador Jorge Viana (PT-AC) que pretende comemorar sua recuperação em Brasília.

Além de gravar uma mensagem em vídeo de agradecimento aos brasileiros, Lula sugeriu uma confraternização no dia 25 de abril, quando estará em Brasília para o lançamento do filme sobre a posse da presidente Dilma Rousseff.

Depois de cinco meses de tratamento contra o câncer, exames realizados ontem mostraram que o tumor na laringe desapareceu.

O encontro com os petistas ocorreu na sede do Instituto Cidadania, em São Paulo. Na conversa, que durou cerca de duas horas, Lula disse que se considera um outro homem depois do “sufoco” que enfrentou.

“Como ele mesmo disse, ‘a vida andou nesses cinco meses de sufoco. E ele quer se reinserir [no cenário político]. Mas com cautela”, disse Pinheiro.

Lula encontra Dilma em hotel de São Paulo em dezembro passado (Ricardo Stuckert - 6.dez.2011/Instituto Lula)

Por Vera Magalhães e Andréia Sadi, do “Painel”

A presidente Dilma Rousseff deve viajar a São Paulo nesta quinta-feira para se encontrar com o ex-presidente Lula.

A estratégia para a campanha do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, e a entrada do tucano José Serra na disputa devem pautar a conversa.

A pré-candidatura de Serra levou o PT e o governo federal a se moverem para evitar o isolamento da candidatura de Haddad.

Será o primeiro encontro de Dilma e Lula depois que o presidente encerrou o tratamento radioterápico a que se submeteu para combater o câncer de laringe diagnosticado no ano passado.

Lula também deve ser consultado sobre as mudanças que Dilma ainda pretende fazer no Ministério. Essas acomodações são consideradas vitais para a articulação da política de alianças do PT, da qual o ex-presidente é o principal estrategista.

Mário Covas com Luiz Inácio Lula da Silva e Leonel Brizola durante a campanha presidencial de 1989. (Chico Ferreira - 13.dez.1989/Folhapress)

Por Thiago Faria, de São Paulo

A entrada de José Serra na corrida eleitoral deste ano deve repetir em São Paulo o cenário de polarização entre PSDB e PT que dominou as últimas disputas eleitorais na cidade.

Foi assim em 2004, com Marta Suplicy e o próprio Serra e se repetiu em 2008, de novo com Marta, mas desta vez contra Kassab, que, embora na época no DEM, representava a gestão tucana e contava com o apoio de parte do PSDB, a despeito da candidatura de Geraldo Alckmin.

Mas nem sempre foi assim. Petistas e tucanos já estiveram lado a lado na corrida eleitoral paulistana algumas vezes.

Na primeira eleição de Marta, em 2000, os dois partidos dividiram o palanque em torno de um objetivo comum: derrotar o ex-prefeito Paulo Maluf, que naquele ano queimava a língua após ter apelado aos eleitores para “nunca mais votarem” nele caso seu pupilo Celso Pitta fizesse uma má gestão na prefeitura da capital. Deu certo. Marta venceu no segundo turno com quase 60% dos votos.

O antimalufismo também foi o motivo de uma união informal entre PT e PSDB quatro anos antes, em 1996, quando a petista Luiza Erundina saiu derrotada por Pitta no segundo turno.

Em 1992,  também sem aliança formal mas com muitos caciques tucanos apoiando a candidatura de Eduardo Suplicy, outra derrota. Desta vez, contra o próprio Maluf.

A aliança mais famosa entre os dois rivais, porém, aconteceu pouco antes, em 1989, quando Mário Covas declarou apoio a Lula na disputa presidencial contra Fernando Collor. Daquela vez, também não deu certo.